As festas de aniversario já não são o que eram. As crianças, de hoje, não se contentam com uma simples festa em casa e lanche preparado pela mãe (salvo algumas exceções). Pelo contrário querem a festa no lugar XPTO, com um lanche XPTO, onde os amigos também festejaram. E assim, em alguns casos, participam em várias festas no mesmo local várias vezes no ano.
Haja criatividade e boa disposição para enfrentar esta maratona de festas. Por mim falo, que chegam a ser quatro festas repartidas por sábado e domingo.
Além da gestão do tempo familiar, que mais parece uma corrida olímpica, não podemos esquecer o impacto das festas no orçamento familiar. Isto porque, a famosa prenda é um aspeto de grande importância para crianças e para muitos pais.
Ao pensar no tema dei por mim a interrogar-me: porque damos presentes? Porque ensinamos os nossos filhos a fazê-lo? Como atribuímos o valor ao presente? como explicamos o valor do presente à criança?
Pois bem, descobri (não que não soubesse) que dar presentes é um ato de expressar sentimentos, retirando de nós algo que poderíamos utilizar para proveito próprio. Também damos presentes porque gostamos de ver a outra pessoa sorrir e de sorrir com ela. Os presentes para serem especiais têm que ser pensados e escolhidos com o coração, independentemente do seu valor. É precisamente aqui que gostava de refletir um pouco convosco. Será que é isso que temos transmitido aos mais pequenos?
Conheço algumas crianças que deixam de ir a festas porque não podem dar presentes. Sei falar no exagero de consumo que se gera a partir destes momentos e muitas vezes a criança nem gosta de alguns presentes.
Com o intuito de facilitar a corrida às festas, partilho aqui algumas formas de gerir a questão das prendas, juntando o útil ao agradável, rentabilizando necessidades e recursos.
Dicas úteis:
- Prenda coletivas ( permite oferecer algo de maior valor e que a criança deseja, com menor valor para cada um)
- Personalização de presentes ( versão “homemade”, recomendo vivamente, principalmente pelos valores que se transmitem neste processo)
- oferta de experiências ( ex: uma ida ao cinema com o(a) amigo(a)
- donativo a instituição de apoio social (dependendo da idade e do grau de compreensão, pode ser uma boa opção para sensibilizar as crianças para a importância de ajudar e partilhar).
Dúvidas e partilhas
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