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“Toda a criança é um artista”: sugestões úteis para organizar desenhos e pinturas

“A criança incorpora suas manifestação expressiva:
canta ao desenhar, pinta o corpo ao representar,
dança enquanto ouve histórias, representa enquanto
fala”. (DERDYK, 2003)

As crianças adoram desenhar e pintar. Através do desenho expressam o que sentem  e comunicam o que pensam. Registam o seu mundo e o que nele existe. Retratam momentos vividos, boas e más experiências. Revelam com especial facilidade o que gostam e o que não gostam.

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Os pais deliciam-se com os desenhos que os filhos fazem. Muitos guardam-nos anos sem conta, como se de uma pedra preciosa se tratasse.

Eu sou um desses casos. Guardo cada obra de arte dos meus filhos com muito carinho. Sei que revelam muito do que são e sentem, da sua história de vida.

Adoro ver as pastas de fim de ano com os meus filhos. Juntos recordamos o que fizeram, o que gostaram, o que sentiram e também falamos sobre o que não aconteceu como esperado. Evocamos boas memórias que ajudam a contar e recontar a sua história de vida. São ótimos momentos de partilha, proximidade e também de alguma emoção.

O que fazer com tantas produções artísticas?

Sei que nem sempre é fácil guardar todos os trabalhos em casa. Quanto a mim, não seria a melhor opção para preservar tais relíquias.

A minha sugestão é que guardem os trabalhos mais significativos por ano e com estes organizem um “álbum de memórias”, onde também podem juntar fotografias, imagens, diplomas, cartas, imagens, que ajudam a retratar os momentos mais significativos. O processo de seleção dos trabalhos pode ser realizado com a criança, ajustando sempre as tarefas à sua idade. Esta participação envolve a criança e permite a integração de acontecimentos e vivências do contexto escolar para a vida familiar. Se ainda assim existirem obras de arte, podem montar uma galeria numa parede da casa ( com pinturas da criança e dos pais quando pequenos), ou emoldurar e oferecer a familiares. Há um mundo de possibilidades e muitos materiais que conjugados, dão uma nova cor à vida!

Prontos para experimentar?

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Amar para sempre!

IMG_1231.JPGO coração supera a razão … amar os nossos filhos incondicionalmente… para sempre!

As primeiras ligações afetivas constituem os alicerces para um relacionamento saudável e de confiança. Não há dúvida, que o amor e o carinho que damos aos filhos, são sementes que irão germinar num solo fértil. Um estudo recente refere que os afetos são vitais para o desenvolvimento do cérebro.

Amar, abraçar, mimar, olhar, tocar são hábitos que promovem o crescimento saudável e equilibrado da criança. Relação que devemos preservar e estimular desde cedo. Através destas interacções a criança constrõem emoções positivas que geram prazer e segurança, estando mais apta para se relacionar com o mundo e partir à descoberta.

Quantas vezes ouvimos dizer que amor a mais só estraga. Sinceramente, não partilho desta opinião! Não devemos confundir a necessidade de afeto com a ausência de limites. O desafio é manter o equilíbrio entre ambos, mostrando sempre aos filhos que os amamos e que por isso não lhes permitimos fazer tudo o que querem. Amar é sinónimo de dar, guiar, transmitir regras e definir limites… é dar possibilidade de escolha, é dar espaço, é respeitar, é proteger. Gestos de amor alimentam a vida e sustentam relações fortes e duradouras. Poder amar os filhos, todos os dias, é uma dádiva da vida!

” Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.”

(Johann Goethe)

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A fada não levou o dente!

IMG_3688Desde sempre que sou defensora das histórias que envolvem magia e fantasia, que se recriam no imaginário da criança e a fazem crescer feliz!

Desde cedo que incentivo os meus filhos a viajar pelo mundo da fantasia, dos sonhos e do inimaginável… faço o mesmo com as crianças com quem tenho o prazer de privar… viver a magia das fadas, dos duendes, das princesas, dos super-heróis, das bruxas e do Pai Natal… é simplesmente divinal!

Ontem foi a vez da fada dos dentes visitar a nossa casa… mais um dente caído, mais um pedido atendido. Sim, porque nesse dia além de todos os deveres de mãe… acresce a tarefa de se transformar em fada, pousar junto à cama e lá deixar a surpresa com que a princesa sonha há dias, muito antes daquele dente estar “maduro” ( ela assim diz).

Nessa noite, a magia paira no ar, sente-se o perfume da fada e o calor das suas asas a bater, de tal forma que ela afirma, a pés juntos, ter sentido a fada e ouvido o bater das suas asas. Mas desta vez… aconteceu algo diferente: a fada não levou o dente que estava debaixo da almofada. Mãaaaaaeeeee, a fada não levou o dente!

Confesso que apanhei um susto! Como poderia ter-me esquecido de algo tão importante e até diria determinante para que a fantasia se torne real. Como a imaginação não tem limites, segui o meu instinto e encontrei logo uma hipótese que, para sorte minha, foi prontamente aceite. Terá acreditado ? Não sei, mas senti-me a melhor mãe do mundo e acho que nem me saí muito mal … ufa!

Sem margem para dúvidas, o contato com o mundo imaginário, além de encantar permite que a criança amplie o seu repertório e enriqueça o seu processo de vida. Através da magia, dos sonhos e da fantasia, a criança pensa, questiona, experimenta e expressa o que sente…resolve conflitos internos e externos, recria, imita, faz-de-conta, tenta e volta a tentar, acredita que não há limites para sonhar!

Conceição Pereira 
Amor d`3ducação
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O Coração da Mãe

Como o tempo passa! O quê? Já passou tanto tempo…parece que foi ontem. É verdade o tempo passou e aquele filho tão desejado, mimado, amado, está a crescer a olhos vistos.

Uma mãe diz estar preparada, mas na verdade (só aqui entre nós) não está. Vai-se preparando, à medida que os sinais mudam, os códigos de conduta, as vontades, as necessidades, enfim à velocidade fluminante do crescimento de um ser maravilhoso que vimos nascer e a quem dedicamos horas e horas da vida.

Como canta Paulo de Carvalho:  Dez anos é muito tempo…”

Se é … mas ao mesmo tempo…não é…tendo em conta o que ainda temos para viver. Hoje especialmente hoje, senti uma saudade do tempo que passou, pela intensidade, pelo amor, pela ternura, pela chama que se acende no coração de uma mãe e que aquece tudo e todos.

Digo frequentemente ao meu filho que o amo incondicionalmente e que sempre estarei ao seu lado. Ele sabe disso! Irei apoiá-lo sem reservas nas suas escolhas e serei um porto seguro, sempre que necessitar. Assim espero…

Como todas as mães, desejo que seja feliz e que, acima de tudo, faça muita gente feliz. Acredito que a essência da vida está precisamente nas coisas simples, nos afetos, nas amizades e na tenuidade e resplandecência do seu sorriso.

Conceição Pereira 
Amor d`3ducação
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As fases da Maternidade…

Ultimamente tenho pensado sobre a frequência com que estabelecemos a razão de determinado comportamento ou ação a uma fase da vida. Com  que facilidade ouvimos dos nossos amigos, pais, avós, professores: isso é normal, é uma “fase”, ou “está na fase” e porque será?

Falamos nas fases da vida, como sendo momentos em que passamos por determinada experiência ou vivência. Falamos das fases da infância, da adolescência,  da velhice e porque não falarmos das fases das mães.

Tudo começa quando ainda sem saber bem como vai ser, nasce em nós o desejo ardente de ser mãe. Ter um filho torna-se numa prioridade e numa meta a alcançar.

Nove meses e “jás pás”, cá está o nosso amor maior, a nossa razão de viver…enfim, o ser que nos cativa, que nos comove, que desperta em nós sentimentos e emoções que jamais sonhariamos.

Pois é e em meio a ansiedades, medos, inseguranças, embalamos o nosso bébe, mimamo-lo, bejiamo-lo e ele vai crescendo, sem darmos muito bem por isso e chega a primeira fase, depois a segunda, a terceira e assim sucessivamente. Como mães também temos as nossas fases, os nossos dias, as nossas vontades.. É ou não é? E a grande questão é conseguirmos equilibrar as nossas com as dos nossos filhos, pais, marido…

Poderia enumerá-las, mas considero que são diferentes de mãe para mãe, de criança para criança e no fundo o que interessa é a ideia das mudanças que ocorrem e às quais apelidamos de fases.

Eu já perdi a conta, até porque só num mês, a rotatividade é elevada… as crianças desenvolvem a um ritmo assustador… e para ser sincera, confidencio-vos uma coisa que descobri: os pais, muitas vezes, têm sérias dificuldades em acompanhar o ritmo!

Em que fase estão? Partilhem as vossas histórias…

Conceição Caleira
Amor d`3ducação

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