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Procuram-se mães

Se és mãe e procuras equilíbrio na tua vida, tenho um convite para ti.

Andas cansada da rotina? Sentes dificuldades na rotina familiar? Tens tendência para adiar a tua felicidade? O teu filho não te ouve? Sentes culpa e medo, constantemente?

Queres impulsionar mudanças, mas não sabes por onde começar? Inscreve-te, no #CLUBEMAISQUEMÃE

O QUE VAIS ENCONTRAR ?

Suporte emocional

Partilha de experiências

Aprendizagens significativas

Estratégias para educar melhor

Novas perspectivas e mudanças positivas

OBJETVOS

🤍Criar uma rede de apoio parental

🤍Proporcionar trocas de experiências e conversas práticas sobre situações da rotina

🤍Aumento de consciência, confiança e poder pessoal

🤍Permitir evolução e mudanças significativas

CONTEÚDOS

🤍 Poder das mães

🤍Vantagens da educação consciente

🤍 Estratégias e ferramentas para aplicar com os filhos.

O QUE ESTÁ INCLUÍDO?

2 Encontros online 10 e 24 de maio – 21h30-23h00

🤍 6 Áudios

🤍 Grupo VIP (WhatsApp)

🤍 1 Mentoria individual

🤍Grupo VIP no WhatsApp para interacções positivas e partilhas significativas

DURAÇÃO 🤍10 de maio a 10 de junho

87€ ❌. 👉 (só até 6 de maio)👇 47€ ✅ Vagas limitadas

Estás pronta para a aventura? 👇 Envia e-mail hoje para: amordeducacao@gmail.com

#estamosjuntas #clubemaisquemae

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Publicado em Coaching Parental, Educação, familia, Parentalidade consciente

A essência da família

Há uns dias preparava-me para uma sessão e dei por mim a pensar na verdadeira importância da família. Escusado será dizer que peguei no meu caderno e rabisquei algumas ideias.

Nasci numa família normal e foi no seio desta que cresci e me desenvolvi. Com a família aprendi a dar os primeiros passos, a dizer as primeiras palavras, a conhecer-me e conhecer, entrei na escola, brinquei, viajei, escorreguei, cai e levantei-me. Quando nasci, lá estava, quando fui batizada lá estava, quando fiquei doente, lá estava, quando me formei, lá estava, quando casei, lá estava, quando tive o primeiro filho, lá estava e continua a “cá estar”.

Hoje considero-me privilegiada, tenho a melhor família. É perfeita? óbvio que não!  Mas acreditem que é  a melhor que já tive. Foi nos seus valores que alicercei a minha vida, muitos deles que hoje transmito aos meus filhos. É na família que encontro forças para prosseguir em momentos mais exigentes.

Adoro estar em família, no aconchego, entre risadas e desentendimentos. Saber que me aceitam, compreendem e que me amam, não tem valor. Com as nossas parecenças e diferenças somos todos um só, na construção da essência da família.

Dia da Familia

Hoje tenho o privilegio de ajudar famílias a encontrar a sua essência, superar desafios e  impulsionar as mudanças que desejam.

Através do Coaching parental é possível:

♥ Ampliar o autoconhecimento emocional ♥ Melhorar os relacionamentos familiares ♥ Aumentar a autoconfiança, autocompromentimento e autoestima nas funções parentais ♥ Adquirir técnicas práticas para lidar com situações desafiantes ♥ Aumentar sentimentos de segurança para gerir momentos de birras, alterações nas rotinas, dificuldades com alimentação ou sono, mantendo o controlo em situações altamente stressantes.

Ver as mudanças acontecerem é muito gratificante. As pequenas mudanças constrõem-se e começam com pequenas decisões.

O que é essencial na sua família? Que família gostaria de ter? Imagine a possibilidade de alterar algo, o que seria? Se dependesse de si, o que gostaria de dar mais à família? O que mudaria pela família?

Por norma, são as coisas mais simples que nos garantem a maior e mais verdadeira felicidade. Com técnicas e ferramentas práticas é possível transformar desafios em oportunidades de mudança da realidade familiar.

Porque a essência da família está no essencial… brindemos às famílias!

 

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Mãe por inteiro

035                                           ❤️

Mãe uma palavra pequena no tamanho, mas grande no conteúdo.

São muitas as cores de uma mãe, muitas as suas caras, os tons de voz, os cheiros e incontáveis os seus super-poderes.

Uma mãe é tudo o que lá couber!

Uma vez mãe, mãe para sempre…

Há quem diga que mãe há só uma… eu prefiro acreditar que há muitas mães dentro de uma mãe!

 

Ser mãe…

É olhar com o coração, sentir com o cheiro, abraçar com olhar…

É caminhar sempre mais um pouco, é não desistir, é acreditar…

É proteger, é saborear cada minuto…

É ter esperança, é mostrar diferentes caminhos, é deixar voar…

É respeitar as diferenças, compreender sem reservas…

É dar tempo, dar espaço, é ensinar a sonhar…

É saber reconhecer os seus erros, é saber dizer não…

É desculpar, amar incondicionalmente, dizer o que sente…

É ouvir sem limites, compreender sem igual, é falar em silêncio…

Ser Mãe por inteiro, é muito mais do que alguma vez imaginei.

 

💗 Feliz dia da Mãe 💗

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Pai é pai!

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Poucos dias nos separam de um dia muito especial para pais e filhos. Como dia importante que é, não podia deixar de partilhar algo sobre o tema. Espero que gostem!

Na sociedade atual é cada vez mais importante a presença do pai. Ao longo dos anos tem-se registado mudanças sociais ao nível da parentalidade, na forma como os papéis sociais são representados e exercidos. Atualmente as diferenças entre as tarefas do pai e da mãe são quase inexistentes. Temos mães cada vez mais envolvidas do ponto de vista profissional e pais mais participativos nas tarefas familiares. E está tudo bem! quando existe complementaridade e equilíbrio familiar tudo funciona. É urgente abandonar a ideia de que o pai é um substituto da mãe ou um extra no exercício da parentalidade. Um pai é um pai! E quer queiram, quer não, o seu papel é vital para o desenvolvimento social, intelectual e emocional da criança, sendo determinante em diferentes aquisições ao longo da vida.

Quando nasce um filho, nasce também um pai… que à semelhança da criança vai-se desenvolvendo, aprendendo por tentativas e erros, vivendo dúvidas e certezas, esperança e confiança. Um pai cresce à medida que o seu filho cresce. Um pai chora, ri às gargalhadas com as conquistas e gracinhas de um filho, avança, recua, diz e desdiz, cai e fortalece-se a cada desafio ultrapassado. Neste processo, vê-se e revê-se em atitudes e comportamentos da sua infância.

Este dia comemorativo é um excelente convite à reflexão sobre o papel do pai, das suas memórias, intenções, valores, opções e práticas na educação dos filhos. Um viva a todos os pais… que assumem o seu papel, sem receios de fazer o que deve ser feito… pais que inspiram e que são exemplo de amor e entrega… pais que transformam dificuldades em oportunidades e vão onde for preciso… na certeza que são os melhores pais do mundo.

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Coranavírus: como abordar o tema com as crianças

Estamos a viver dias diferentes do habitual com a chegada do Coronavirus. Nas nossas casas vivem-se dias envoltos de dúvidas, incertezas, medos, ansiedade, preocupação, alteração de rotinas e pânico face ao desconhecido. Neste momento desafiante, é importante estarmos atentos às crianças, ao que perguntam, ao que sentem, aos seus comportamento, aos sinais que expressão sem falar e que podem traduzir muitas das suas inquietações. Envolvidos pela avalanche de informação, podemos acabar por  desvalorizar cuidados importantes a ter com a saúde emocional dos mais novos. Acredito que existem muitos pais, avós, educadores a vivenciar situações desafiantes com as suas crianças, pelo temor que possam sentir face a esta epidemia. Neste processo será importante ter em mente que a saúde emocional é essencial para que o sistema imunológico esteja ativo.

Para ajudar as famílias neste momento, partilho sugestões para abordar o tema com as crianças:

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♥ Conversar em família sobre o tema, adequando a informação à idade da criança.

♥ Proteger a criança de notícias, imagens, conversas e comentários que em nada ajudarão a tranquilidade e compreensão de tudo o que está a acontecer no seu mundo exterior e interior;

♥ Aproveitar o tempo juntos para reforçar hábitos e práticas diárias que ajudam à prevenção e proteção de todos (é um excelente momento para transmitir informações que ficam para a vida);

♥ Mesmo perante um cenário preocupante, é importante desdramatizar as preocupações. Para se sentir segura a criança precisa assimilar essa estabilidade nas figuras de referência;

♥ Expressar e falar sobre o que sentem acerca do que está a acontecer. P. ex: Sabes filho, estamos todos preocupados com este vírus? O que tens pensado? Eu estou muito preocupada mas sei que juntos vamos ultrapassar tudo da melhor forma. O que sentes neste momento? Há alguma coisa que podemos fazer para te sentires melhor?

♥ Contar e recontar histórias que envolvam emoções que a criança demonstra estar a vivenciar. O falar é mais eficaz e reparador do que o silêncio;

♥ Em caso de quarentena, atribuir a leveza necessária à situação ajudará a criança a gerir melhor as mudanças na rotina, dificuldades que surjam e a integrar esta realidade;

♥ Dinamizar atividades juntos permitirá fortalecer laços e a passar o tempo de forma divertida. Aproveitar o tempo para fazer coisas que na normalidade dos dias não faríamos;

As crianças são especialistas a “ler-nos” e percebem se o que lhes transmitimos vem do coração. Enganar uma criança pode parecer fácil, mas acreditem que terá custos elevados no futuro. A confiança e o amor são dois pilares de excelência para que sejamos o seu porto seguro.

Vamos aproveitar esta realidade para transformar desafios em oportunidades?

A mudança exterior começa no nosso interior. Como vamos contribuir para esta mudança?

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Pais perfeitamente imperfeitos

Nunca se ouviu falar tanto de educação, de parentalidade consciente, de pais e de filhos. Existem inúmeros cursos, workshops, encontros, a informação está ao acesso de todos e na sua maioria à distância de um clic. Muitos pais sentem necessidade de mais conhecimentos para educar os filhos e procuram apoio para o exercício de uma parentalidade plena e insenta de erro.  Assim, tem crescido a ideia de que para sermos pais é necessário uma panóplia de teorias e de apetrechos físicos para educar dentro dos parâmetros.

IMG_2429Numa sociedade de ideais esforçamo-nos demasiado por atingir a perfeição. Exigimos muito de nós e desejamos ansiosamente que os nossos filhos sejam exemplares. Não posso deixar de segredar que… Educar é um ato nobre que exige leveza, criatividade e muita dedicação.

Com tudo isto criou-se a imagem de que temos que estar à altura de todos os desafios e em excelente performance. Até certo ponto poderá ser verdade, pois é um desejo que todos temos.

O desafio será sempre ajustar as expectativas e tal ideia deixará de fazer sentido se deixarmos de acreditar nela. Prontos? Para que isso se torne mais simples,  deixo-vos um exercício que garanto trazer resultados.

Começamos por entender onde estamos para depois definir onde desejamos chegar na educação dos filhos.

1- Escreva as respostas às seguintes perguntas:

Como nos definimos com pais? Que pais desejamos realmente ser ? Que memórias pretendemos criar na vida desta (a) criança(a)?

2- Escreva algo que pretende alcançar (objetivo)

Exemplo: Estabelecer uma relação de maior proximidade com o meu filho

3- Defina uma meta a alcançar

Exemplo: Aumentar em 2h o tempo disponível para atividades a dois.

4- Escreva o que  poderá fazer para alcançar o que deseja (estratégias)

Exemplo: Planear com a criança a semana, enquadrando o tempo em conjunto (escrever numa agenda ou mapa que possa ser afixado).

5- Defina ações diárias para o plano de mudança (rotina)

Exemplo: Envolver a criança em tarefas diárias de acordo com idade ( ajudar a pôr a mesa, passear o cão, levar o lixo, arrumar o quarto), mostrando-lhe que podem gerir melhor o tempo e fazer tarefas de forma divertida.

Para qualquer mudança na vida é imprescindível saber onde estamos e para onde desejamos ir. Nesta perspetiva, basta assumir o que desejamos e fazer o necessário para sermos “pais perfeitamente imperfeitos”, sendo os melhores pais que os nossos filhos podem ter!

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Um Natal especial: 10 dicas que prometem fazer sucesso!

Chegou dezembro, o mês do Natal, a festa mais desejada pelas crianças. Sinónimo de magia, casas enfeitadas, da chegada do pai natal, das prendas, da reunião da família, da árvore de natal, do presépio, das tradições, das compras, das luzes por todo o lado e dos doces das mães, tias e avós.

IMG_2189Nesta época, o amor toma outras proporções, cheiros diferentes pairam no ar e o frio confunde-se com o calor das luzes que enfeitam as ruas. Reencontramos familiares e amigos que não víamos há muito, fazemos mais compras e também abusamos nos docinhos.

No Natal ficamos mais predispostos para ajudar o próximo, partilhar o que temos, dar um pouco do nosso tempo e estar com as pessoas de que realmente gostamos.

Mas afinal, o que é o Natal ? O que pensamos está em consonância com o que vivemos? O que verdadeiramente transmitimos às crianças?

No fundo, bem lá fundo, todos sabemos que o Natal é muito mais do que simples palavras bonitas. Assim e porque o Natal é muito mais que uma noite em que recebemos presentes, partilho 10 segredos para termos um Natal especial:

  1. Transmitir à criança que o Natal é a festa do nascimento de Jesus, independentemente das suas crenças ou opções religiosas. Esta é uma história como muitas outras… os livros são excelentes auxiliares e podem criar momentos deliciosos entre pais e filhos!
  2. Envolver as crianças nos preparativos (decoração da casa, confecção de doces tradicionais, programas em família, construir o presépio), transmitindo valores inerentes às tradições da família;
  3. Fazer um calendário do advento com a criança, ajudará a compreender quantos dias faltam até ao dia de Natal. Este calendário pode incluir mensagens, desafios, surpresas, adivinhas e também uns docinhos. Serão momentos divertidos em família;
  4. Substituir o consumo excessivo por prendas criativas feitas com o coração. Deste modo, as crianças aprendem que o valor de uma prenda está na intenção. O maior valor está no sentimento inerente à dádiva e não no ato de comprar;
  5. Mostrar à criança que existem diferentes formas de festejar o Natal. Podem ver juntos vídeos sobre o tema, ou até falar com familiares ou amigos que estão a viver noutros Países;
  6. Assistir a concertos ou eventos de Natal, reforçará laços e cria boas memórias para a vida;
  7. Fazer um lanche com amigos para troca de livros ou brinquedos (usados e claro, em bom estado). A troca pode ser feita através de sorteios ” amigo secreto”.
  8. Tirar uma fotografia de família, com ou sem Pai Natal, para mais tarde recordar;
  9. Definir em família o número de presentes por pessoa, sem contar com o do Pai Natal (Dãaaaaa!). Deste modo, podem evitar-se gastos desnecessários e o principalmente o desperdício, dois conceitos que também podem ser integrados nesta altura do ano;
  10. Ajudar quem precisa é uma excelente forma de transmitir os valores da Solidariedade.  As crianças são “experts “nesta matéria. Podemos envolvê-las na seleção de roupas e brinquedos para doar. O resultado é surpreendente!

Um Natal assim será, com toda a certeza, mais sentido, mais colorido, mais vivido, mais quentinho, mais docinho… será verdadeiramente um Natal especial!

Feliz Natal!

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kids Coaching – o futuro da educação

Hoje vou contar-vos uma história. Uma história real igual a tantas outras, mas que de algum modo pode ajudar-nos a compreender o universo infantil e descobrir uma nova abordagem na educação.

Esta é a história de uma menina de quatro anos que foi para uma escola nova. Neste contexto, o mais seguro era a presença da sua mãe, que a levava e ia buscar todos os dias. A criança chorava no caminho para a escola, intensificando o choro nos momentos de despedida. A mãe sonhava com o dia em que chegariam tranquilamente à escola. Na tentativa de terminar este “carrossel emocional” dizia-lhe: “pára de chorar, ninguém te está a fazer mal”; ” és tão crescida e mais pareces um bébé”; ” estão todos a olhar para ti”; ” Por favor filha, pára com isso, a mãe tem de ir trabalhar” ou “se parares de chorar, a mãe compra-te uma prenda”... algumas das tentativas funcionavam um dia, mas nada tinham um efeito duradouro e consistente. Depois da mãe sair parava de chorar e passados uns minutos estava tranquila. Em conversa com a mãe, compreendi que estava com imensas dificuldades em gerir a situação, sentindo-se perdida, angustiada, cheia de dúvidas, sentimentos de culpa e como baixa auto-estima, colocando em causa as suas competências de mãe.

Assistir a esta situação deixava-me incomodada, pelo desespero emocional de ambas. Confesso que houve dias em que não sabia se consolava a mãe ou filha. Por muitas sugestões que tivesse para dar, sabia que nada ajudaria como o Método Kids Coaching.

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Como terminou a história?

Com uma abordagem centrada nas necessidades e sentimentos da criança, mãe e filha conseguiram transformar um momento de sobrevivência numa oportunidade de evolução cognitiva e emocional. Assim, a menina passou a entrar na escola feliz, sem chorar e a despedir-se tranquilamente da mãe.

Através da aplicação do método KidsCoaching®, esta mãe encontrou respostas dentro de si que possibilitaram adotar o estilo de relacionamento mais ajustado àquela situação e necessidade da criança, elevando-a a um patamar de empatia, compromisso e realização daquilo que era importante para ambas.

Com a utilização desta abordagem na educação, todos ganham:

♥ Os adultos aprendem a respeitar os sentimentos da criança, conversar sobre o que pensa, preocupa ou imagina, a estabelecer regras/acordos e elogiar as suas conquistas. Com este estilo de relacionamentos são visíveis melhorias no relacionamento com a criança, maior confiança como pais e conhecimento de técnicas e práticas facilmente aplicáveis para lidar com suas próprias emoções.

♥ As crianças adquirem maior autoconhecimento, autoconfiança, automotivação, sentimento de conquista, melhor relacionamento com família e amigos, melhor entendimento de sentimentos/emoções e maior aceitação/tolerância.

Com esta pequena história compreendemos que a hipótese de ter filhos felizes, com sucesso e emocionalmente saudáveis, não faz parte do mundo da fantasia. Na missão de educar, desejar o melhor para os  filhos parece ser insuficiente, tendo em conta a velocidade das mudanças sociais entre gerações. Sermos pais imperfeitos não limita a possibilidade de sermos pais conscientes, transformando dificuldades em oportunidades, conseguindo o equilíbrio familiar que tanto desejamos.

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Boas perguntas para usar no regresso a casa

shutterstock-567621496Quem tem filhos sabe quão desafiante é fazer-lhes perguntas e não obter resposta.

Depois de um dia de escola, o que mais desejamos, além do reencontro é saber o que aconteceu, como, com quem, onde…. ou seja ansiamos obter respostas que nos orientem e informem acerca do seu dia.

Assim surge o “Top 10” das perguntas mais usadas:

  1. O dia foi bom?
  2. Portaste-te bem?
  3. Comeste tudo?
  4. Dormiste?
  5. Aconteceu alguma coisa que me queiras contar (huummm!) ?
  6. Brincaste?
  7. Alguém te fez mal?
  8. Gostas da escola?
  9. Fizeste trabalhos?
  10. O que aprendes-te hoje?

Partindo do princípio que a criança até responde, teremos uma de duas hipóteses: SIM ou NÃO. Então, após o inquérito diário que dura escassos segundos, estamos perante pais à beira de um ataque de nervos, porque os filhos não lhes contam nada, sentindo-se perdidos e sem saber o que fazer.

Conhecem alguém assim?

A boa noticia é que as crianças têm muito para contar, mas nem sempre conseguem organizar o pensamento para responder. Além do mais, muitas vezes precisam de um tempo de resposta que não estamos preparados para lhe dar. Assim, se fizermos perguntas que remetam a criança para uma experiência, vivência ou emoção, estaremos a permitir que estruturem o pensamento e sintam prazer na partilha e comunicação.

Recentemente tive o prazer de conhecer Márcia Belmiro, autora das 20 perguntas que podemos fazer da escola para casa*. Aqui fica o “Top 20” que promete surpreender pais e filhos:

  1. Qual foi a tua brincadeira mais divertida?
  2. De tudo o que aconteceu hoje na escola, o que mais gostaste?
  3. Se pudesses contar a alguém especial o que aconteceu na escola, o que seria?
  4. Porque foi muito bom teres ido à escola?
  5. Qual foi a melhor coisa que te aconteceu hoje?
  6. Como te divertis-te hoje?
  7. Podes ensinar-me o que aprendeste?
  8. De todos os teus amigos, qual é o mais engraçado, alegre, barulhento… o que é que ele fez?
  9. Sentiste uma emoção diferente? qual?
  10. Sorris-te a alguém? Conta-me…
  11. Qual foi a tua maior descoberta?
  12. Se pudesses contar a história do dia de hoje, qual seria?
  13. O que mais gostaste de fazer hoje?
  14. Se pudesses cantar uma música para mostrar como te sentes, qual seria?
  15. O que podes fazer para o dia de amanhã ser ainda melhor?
  16. Se dependesse só de ti par a escola ser mais feliz, o que mudarias?
  17. O que podes fazer para os teus amigos serem felizes?
  18. O que vais querer sentir amanhã no caminho para a escola?
  19. Consegues dizer um motivo para voltares à escola amanhã?
  20. Se pudesses ser um adulto da tua escola, quem serias?

Agora é só experimentar, desfrutar e partilhar a experiência.

* ( versão adaptada do original – método KidsCoaching®)

 

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Escola nova … vida nova!

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Font: Pinterest

A entrada na escola para os mais pequenos ou a mudança para os mais crescidos, requer das famílias predisposição e estratégias para gerir esta fase!

A adaptação a qualquer mudança requer tempo, paciência e persistência. Especialistas na área comportamental afirmam ser necessários vinte e um dias para instalar uma mudança. Por mais complexo que seja o processo, desistir não é opção.

Já passei inúmeras vezes por este processo, em duas posições diferentes: como mãe e como educadora. Tenho duas experiências das quais retirei diferentes perspectivas. Quer de um lado, quer do outro sempre encontrei as mesmas necessidades e foi isso que me levou a partilhar este texto.

A adaptação à escola é um tema que dá “pano para mangas”. Esta fase traz consigo um acréscimo de responsabilidade e um misto de sentimentos e emoções.

Pais e filhos desde tenra idade são expostos a um teste de bravura e são-lhes exigidas competências, que em momento algum imaginaram.

À criança é exigido um esforço imensurável para gerir a ausência das figuras de referência, a distância física e o vazio emocional. Para ajudar os adultos desejam a pés juntos que não hajam birras nem “cenas”, especialmente até chegarem à escola. Para tal, alguns pais cedem à tentação de fazer promessas, a chantagens e negociações que em nada beneficiam um processo de mudança e de adaptação. Algumas crianças queixam-se de dores, fazem febre ou apresentação sintomas próprios de doença,

Aos pais, por sua vez, é exigido que se comportem adequadamente (como adultos que são), consigam despedir-se com facilidade, sejam fortes, cheguem a horas, que não se esqueçam dos materiais, que os deitem a horas, que transmitam calma e segurança, que não chorem, que mostrem confiança na escola, que não desistam ao primeiro sinal de medo ou desconfiança.

Acredito que é possível uma adaptação tranquila e progressivamente consolidada se forem implementadas algumas estratégias facilitadoras. Assim, é fundamental:

Conversar com a criança sobre o tema ( esta é o início de todo o processo. Aqui a criança começa a pensar sobre o assunto);

Antecipar os momentos que vão chegar, através de treino de comportamentos possíveis. Com esta prática a criança tem a oportunidade de se preparar e ser preparada, sendo-lhe mostrado o que é esperado e de que forma pode gerir sentimentos e emoções;

Visitar a escola uns dias antes é uma ótima forma de tornar real o que possa ter sido falado, reforçando os pontos fortes do espaço e das pessoas (obviamente sendo verdade). As crianças sentem-nos e sabem se estamos a ser verdadeiros;

– Quando se inicia a adaptação à escola , caso existam condições para fazê-lo de forma gradual, o tempo de permanência deve aumentar dia após dia e nunca acontecer o contrário;

Permitir que a criança escolha um objeto para levar na mochila  ( os peluche, foto dos pais, brinquedo). Costumo utilizar uma estratégia que aprendi com uma educadora e que faz sucesso: preparar com a criança uma folha com foto dos pais, irmãos e/ou animais. Esta folha pode ficar na mochila para a criança rever sempre que sentir saudades. Está é uma estratégia de auto-regulação bastante eficaz;

– Nos primeiros quinze dias a um mês a criança deve manter uma rotina o mais tranquila possível, sem grandes eventos ou compromissos. Criar rotinas próximas do período escolar será o ideal;

Confiar na equipa da escola é meio caminho para o sucesso deste processo. Caso tenhas dívidas, pergunta. A partilha e a confiança são elementos fundamentais para o sucesso da integração e o bem-estar de pais e filhos.

Bom ano letivo!

 

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