Ultimamente tenho pensado sobre a frequência com que estabelecemos a razão de determinado comportamento ou ação a uma fase da vida. Com que facilidade ouvimos dos nossos amigos, pais, avós, professores: isso é normal, é uma “fase”, ou “está na fase” e porque será?
Falamos nas fases da vida, como sendo momentos em que passamos por determinada experiência ou vivência. Falamos das fases da infância, da adolescência, da velhice e porque não falarmos das fases das mães.
Tudo começa quando ainda sem saber bem como vai ser, nasce em nós o desejo ardente de ser mãe. Ter um filho torna-se numa prioridade e numa meta a alcançar.
Nove meses e “jás pás”, cá está o nosso amor maior, a nossa razão de viver…enfim, o ser que nos cativa, que nos comove, que desperta em nós sentimentos e emoções que jamais sonhariamos.
Pois é e em meio a ansiedades, medos, inseguranças, embalamos o nosso bébe, mimamo-lo, bejiamo-lo e ele vai crescendo, sem darmos muito bem por isso e chega a primeira fase, depois a segunda, a terceira e assim sucessivamente. Como mães também temos as nossas fases, os nossos dias, as nossas vontades.. É ou não é? E a grande questão é conseguirmos equilibrar as nossas com as dos nossos filhos, pais, marido…
Poderia enumerá-las, mas considero que são diferentes de mãe para mãe, de criança para criança e no fundo o que interessa é a ideia das mudanças que ocorrem e às quais apelidamos de fases.
Eu já perdi a conta, até porque só num mês, a rotatividade é elevada… as crianças desenvolvem a um ritmo assustador… e para ser sincera, confidencio-vos uma coisa que descobri: os pais, muitas vezes, têm sérias dificuldades em acompanhar o ritmo!
Em que fase estão? Partilhem as vossas histórias…
Conceição Caleira Amor d`3ducação